"Para
tranquilizá-lo, sentei ao seu lado. Tremíamos. Pensei em colocar a cabeça dele
no meu colo, tomar suas mãos, cantar, fazer carinhos. Mas só consegui ficar
muito próxima. De alguma forma, eu queria dizer que tudo aquilo importava
pouco. Se soubéssesmos controlar a nós mesmos, ao nosso terror, e poupar o
gasto exagerado de tudo que tínhamos armazenado, nada aconteceria."
(Caio Fernando Abreu)
(Caio Fernando Abreu)
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