segunda-feira, 28 de março de 2011
Para vocês mulheres que desacreditaram dos homens, nem venham dizer que príncipes encantados não existem, pois eles existem, eles só não vem mais com uma roupa de galã branca em um cavalo branco, os príncipes encantados, são aqueles caras que dormem e acordam pensando em vocês, pensando em uma forma de fazer vocês felizes por mais uns dias, pensando em arrancar um simples sorriso, algumas infelizmente não tem o principe encantado porque ao invés de escolhê-lo, escolheram ao bobo da corte por ser mais bonitinho e engraçado. (Tati Bernardes)
"Venha logo, traga de volta a minha certeza, não deixe, por favor, não deixe. Traga um agasalho para esquentar a minha falta de amor e ganhe em troca um ingresso para a minha fidelidade. Não espere o horário do trânsito livre, não espere ouvir o que você não quer, não espere a vida dar merda para colocar a culpa na vida. Eu ainda estou aqui por você, limpa, ilesa, sua. Mas cada milímetro do meu corpo me implora por vida, por magia, por encantamento. Por favor, me roube, não deixe, não esqueça do nosso pacto em não ser mais um daqueles casais que não conversam no restaurante e reparam tristes nos outros. (...) É fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto.
Venha agora, não espere o músculo, a piada, o botão, o calo, a saudade, o arrependimento, o vazio. Eu preciso sentir que você ainda sente, eu preciso que o seu coração dê um choque no meu, eu preciso saber que seu peito ainda aperta um pouco quando eu vou embora e se espalha como borboletas nas veias quando eu chego. Tudo o que eu quero, quando ele me olha sem pressa e sorri nervoso sem saber porque a gente procura se perder, é que você desligue o DVD e me diga que esse filme é batido e não tem final feliz. Eu quero que você grite dentro da minha cabeça que não precisamos disso e que, por alguma razão, quando a gente se afasta a dor é maior do que todo o mundo que nos espera. Eu ainda preciso que você me ache bonita, se surpreenda, me comemore e esqueça um pouco de todo o resto pra se encantar sem medo do tempo. Não me tire a razão, não me tire a honra, não me faça estragar tudo só para sentir o vento na cara de novo e a música alta. Berre e assopre em mim enquanto é tempo. Me coma na cozinha, quebre a mesa, faça um escândalo, qualquer coisa para tirar o cheiro de velório do meu ventre. Eu ainda quero viver para você. Venha agora, ganhe a corrida, passe todo o resto pra trás, é você quem eu continuo eternamente esperando na linha final."
Venha agora, não espere o músculo, a piada, o botão, o calo, a saudade, o arrependimento, o vazio. Eu preciso sentir que você ainda sente, eu preciso que o seu coração dê um choque no meu, eu preciso saber que seu peito ainda aperta um pouco quando eu vou embora e se espalha como borboletas nas veias quando eu chego. Tudo o que eu quero, quando ele me olha sem pressa e sorri nervoso sem saber porque a gente procura se perder, é que você desligue o DVD e me diga que esse filme é batido e não tem final feliz. Eu quero que você grite dentro da minha cabeça que não precisamos disso e que, por alguma razão, quando a gente se afasta a dor é maior do que todo o mundo que nos espera. Eu ainda preciso que você me ache bonita, se surpreenda, me comemore e esqueça um pouco de todo o resto pra se encantar sem medo do tempo. Não me tire a razão, não me tire a honra, não me faça estragar tudo só para sentir o vento na cara de novo e a música alta. Berre e assopre em mim enquanto é tempo. Me coma na cozinha, quebre a mesa, faça um escândalo, qualquer coisa para tirar o cheiro de velório do meu ventre. Eu ainda quero viver para você. Venha agora, ganhe a corrida, passe todo o resto pra trás, é você quem eu continuo eternamente esperando na linha final."
"Os bobos"
Ele chega e não diz nada nem da minha roupa nova e nem da minha casa que perfumei pra ele. Então eu também não digo nada sobre estar geando e ele ter vindo só de camiseta direto do trabalho. Então começamos a ver o filme e como ele não faz questão de encostar a perna na minha perna, eu que não sou boba de encostar a minha perna na dele. E na cena de sexo do filme, como ele não sorri e nem olha pra mim, também fico mais fria do que estão meus pés. Ao final do filme, ele corre para olhar o celular dele. Eu que não sou boba e jamais posso perder para alguém, muito menos para um homem, menos ainda para um homem que me interessa, corro para olhar meu celular também. E como vejo que ele olha as mensagens e sorri, acabo tendo gargalhadas ao olhar meu visor com a foto da minha cachorra e nada mais. E então pessoas começam a ligar pra ele. Tudo bem que é a mãe e o amigo do futebol, mas é tarde demais. Eu, como não sou nem um pouco boba, mando algumas mensagens de texto para algumas pessoas sem que ele perceba, só para receber também várias ligações. Daí ele fala rapidamente da ex namorada, acho até que por culpa minha, eu devo ter perguntado alguma coisa. E eu começo a falar dos meus 789 ex namorados. Porque meu filho, nesse quesito eu ganho de você. Você teve aí, nesses seus poucos anos a mais do que eu, o quê? Umas três namoradas? Ah, querido, isso eu tive só no terceiro colegial. E então eu começo a falar deles. E dos outros tantos que foram só casinhos. E dos outros tantos que foram só sexo. E falo de sexo como se eu fosse uma versão magra, clara e pobre da Preta Gil. Só que mais devassa. E fico com vontade de deitar no colo dele e falar que é tudo mentira. Eu nem namorei tanto assim. E sou a mais imbecil do mundo porque sempre acho que vou casar com qualquer um que me come. E nem dou, pra falar a verdade, pra qualquer um. E mesmo para os que não são qualquer um, demoro um pouco pra conseguir tirar qualquer peça de roupa mais íntima. Mas não, eu não posso ser boba, eu não sou boba. E então, e então, porque ele não fala nada em jantar comigo, marco um jantar com um amigo na frente dele. E porque ele não fala nada em me encontrar depois, deixo claro, antes dele dizer qualquer coisa, porque não sou boba, que já tenho compromisso pra depois do jantar também. E minto que vou passar uma semana no Rio. É mentira, são só dois míseros e infinitos dias. Mas não sou boba. Eu não sou boba. E porque ele faz um pouco de cara de tédio e eu acho que ele vai ficar entediado de mim e querer ir embora, o expulso da minha casa. Vamos! Suma daqui desgraçado! Eu não sou boba, entendeu? EU NÃO SOU BOBA. E ele me pede só mais uma música, só mais um beijo e alguns segundos para calçar os sapatos. E eu digo que não, preciso que ele vá embora agora porque tenho algo muito importante a fazer. E como bocejo pra ele mas olho misteriosa pela janela, fingindo que alguém incrível me espera ansioso pelas ruas do mundo, deixo claro que é melhor ele desistir logo de mim. Porque não sou boba. E então ele sai, sem nem amarrar direito os cadarços. E volta pra casa sem tempo de me convidar para o jantar, a festa, o sexo. Sem tempo de encostar sua perna na minha, elogiar minha roupa, o perfume, deixar vir e deixar ir o tédio. Deixar vir e deixar ir a dúvida. E eu fico aqui mais uma vez, tão esperta. (Tati Bernardes)
Ele chega e não diz nada nem da minha roupa nova e nem da minha casa que perfumei pra ele. Então eu também não digo nada sobre estar geando e ele ter vindo só de camiseta direto do trabalho. Então começamos a ver o filme e como ele não faz questão de encostar a perna na minha perna, eu que não sou boba de encostar a minha perna na dele. E na cena de sexo do filme, como ele não sorri e nem olha pra mim, também fico mais fria do que estão meus pés. Ao final do filme, ele corre para olhar o celular dele. Eu que não sou boba e jamais posso perder para alguém, muito menos para um homem, menos ainda para um homem que me interessa, corro para olhar meu celular também. E como vejo que ele olha as mensagens e sorri, acabo tendo gargalhadas ao olhar meu visor com a foto da minha cachorra e nada mais. E então pessoas começam a ligar pra ele. Tudo bem que é a mãe e o amigo do futebol, mas é tarde demais. Eu, como não sou nem um pouco boba, mando algumas mensagens de texto para algumas pessoas sem que ele perceba, só para receber também várias ligações. Daí ele fala rapidamente da ex namorada, acho até que por culpa minha, eu devo ter perguntado alguma coisa. E eu começo a falar dos meus 789 ex namorados. Porque meu filho, nesse quesito eu ganho de você. Você teve aí, nesses seus poucos anos a mais do que eu, o quê? Umas três namoradas? Ah, querido, isso eu tive só no terceiro colegial. E então eu começo a falar deles. E dos outros tantos que foram só casinhos. E dos outros tantos que foram só sexo. E falo de sexo como se eu fosse uma versão magra, clara e pobre da Preta Gil. Só que mais devassa. E fico com vontade de deitar no colo dele e falar que é tudo mentira. Eu nem namorei tanto assim. E sou a mais imbecil do mundo porque sempre acho que vou casar com qualquer um que me come. E nem dou, pra falar a verdade, pra qualquer um. E mesmo para os que não são qualquer um, demoro um pouco pra conseguir tirar qualquer peça de roupa mais íntima. Mas não, eu não posso ser boba, eu não sou boba. E então, e então, porque ele não fala nada em jantar comigo, marco um jantar com um amigo na frente dele. E porque ele não fala nada em me encontrar depois, deixo claro, antes dele dizer qualquer coisa, porque não sou boba, que já tenho compromisso pra depois do jantar também. E minto que vou passar uma semana no Rio. É mentira, são só dois míseros e infinitos dias. Mas não sou boba. Eu não sou boba. E porque ele faz um pouco de cara de tédio e eu acho que ele vai ficar entediado de mim e querer ir embora, o expulso da minha casa. Vamos! Suma daqui desgraçado! Eu não sou boba, entendeu? EU NÃO SOU BOBA. E ele me pede só mais uma música, só mais um beijo e alguns segundos para calçar os sapatos. E eu digo que não, preciso que ele vá embora agora porque tenho algo muito importante a fazer. E como bocejo pra ele mas olho misteriosa pela janela, fingindo que alguém incrível me espera ansioso pelas ruas do mundo, deixo claro que é melhor ele desistir logo de mim. Porque não sou boba. E então ele sai, sem nem amarrar direito os cadarços. E volta pra casa sem tempo de me convidar para o jantar, a festa, o sexo. Sem tempo de encostar sua perna na minha, elogiar minha roupa, o perfume, deixar vir e deixar ir o tédio. Deixar vir e deixar ir a dúvida. E eu fico aqui mais uma vez, tão esperta. (Tati Bernardes)
Eu sei que sou pesada, triste, dramática, neurótica, louca, insatisfeita, mimada, carente. Mas você se esqueceu da minha maior qualidade: eu sou só. (...) Eu sempre fui só querendo ter uma família grande, café da manhã, Natal, cachorro, e eu continuo só quando te vejo como minha família, mas você me deixa sozinha com duas ou três opções de suco para uma ou duas opções de pão. O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais. Eu continuo só quando quero escrever uma vida com você, mas você detesta meus caminhos anotados e minhas regras. E eu detesto seu sono e sua ausência. Eu detesto seu riso alto e forçado pisoteando o meu mundo de sombras, eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também. Eu sou só porque enquanto eu pensava tudo isso, você impunha aos quatro ventos, querendo parecer muito forte e macho para seu grupinho muito forte e macho, que você poderia simplesmente abaixar meu som ou mudar de canal, como um programa chato qualquer que passa na sua tv. Eu hoje fui ao banheiro duzentas vezes para ficar longe do meu celular e do meu e-mail, ficar longe de todas as possibilidades da sua existência. Me olhei no espelho bem profundamente para enxergar minhas raízes e ganhar força, chorei algumas vezes, fiquei sentada no chão do banheiro, para ver se meu corpo esquentava um pouco ou porque estava mesmo me sentindo um lixo. O ar-condicionado hoje está insuportável, mas eu não acho que mude alguma coisa desligá-lo. Estar sozinha não muda nada, conheço bem esse estado e, de verdade, sei lidar até melhor com ele. O que me entristece, é ter visto em você o fim de uma história contada sempre com a mesma intensidade individual. Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia.
Eu sou assim, eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão, fome de mim. Eu vou ter as vontades mais loucas, eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer seu " mais eu te amo " quando eu disser " eu te odeio, e não quero mais te vê por aqui ", eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário, e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar, eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas, eu voou respirar você, eu vou amar você...
E aí vai querer mesmo cruzar meu caminho? (Tati Bernardes)
E aí vai querer mesmo cruzar meu caminho? (Tati Bernardes)
"É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar a pisar naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado."
(texto de Vanessa Rosa)
(texto de Vanessa Rosa)
Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Minha vontade é esquecer você. Apagar você da minha vida. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormir melhor. Então eu percebo: sou eu, e minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganancia por te ter. Sim, eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você.
(Vanessa Rosa)
(Vanessa Rosa)
domingo, 20 de março de 2011
"E, o amor é assim: você conhece alguém. Você e esse alguém começam a conversar. Começam a rir juntos de coisas bobas, e, com o tempo, você começa a lembrar daquela pessoa em qualquer coisa, você tropeça na rua, e por algum motivo, lembra dela. Você se apaixona. Tudo pra você muda, toda a sua perspectiva de vida é mudada, o mundo parece até mais colorido. E, tudo, pra você e pra ela, passa a ser compartilhado. Desde sorrisos até alegrias. Não é mais apenas “você”, é você… E ela. Ou, nos piores casos, ela e você, o você vindo depois, em segundo plano. É aí que mora o perigo. Brigas são normais… Porque é isso que você faz quando você quer alguém… Você briga. E eles se queriam, até demais. Conseqüentemente, com o tempo, tudo fica mais difícil, mas foda-se, qual seria a graça se fosse fácil? Certamente nenhuma. Só que, às vezes… Ela se cansa. Às vezes, ele se cansa. E, no pior dos casos, nenhum dos dois se cansa, mas eles terminam. Foi isso que aconteceu, e até hoje… Ninguém sabe o por quê. Talvez nunca irão descobrir, o por quê… Por quê de se amarem tanto, se quererem tanto, mas não se acertarem. É um mistério. De qualquer forma, vem o fim. O fim, que é sempre mais certo do que qualquer outra coisa, cedo ou tarde, chega. Não o fim, tecnicamente falando, porque eles sempre estariam conectados, querendo ou não. Apenas acredite em mim: a sensação do fim poderia ser comparada a você arrancando seu coração pela boca e o apertando até que ele explodisse. Não. Errado. Fazer isso doeria bem menos. E, sabe o que é engraçado? Que, o tempo que você passa sofrendo é o dobro, o triplo do tempo que você passa amando. Tem muito mais pra se falar sobre dor do que sobre amor. Mas, voltando… Esse tal fim, só é visto pelos outros. No coração de quem ama, ele nunca existiu nem nunca vai existir. O que, sim, existe, é a espera e a aceitação. A espera, entretanto, talvez seja ainda mais dolorosa do que o fim. O fim é como “ei, acabou, siga em frente com a sua vida”, enquanto a espera é “talvez ainda que dê pra vocês dois.” E a aceitação, afinal, é quando você repete, o tempo todo pra si mesmo “vai passar, vai passar… Não, não chore agora, vai passar.” Mas, antes de dormir, você simplesmente não se segura. Tudo que você evita durante o dia caí em cima de você, e você cede, mesmo sabendo que é errado se entregar a dor. E aprender a conviver com a dor e sem o amor é como aprender a andar. Dá um medo filho da puta. Às vezes você dá um passo maior que a perna e caí. Ou então, caminha alguns metros sozinho, acha que está conseguindo… Vem um vento um pouco mais forte e te derruba. Mas, finalmente, você aprende. Você, de alguma forma, cresce com as quedas. E, eventualmente, os dois irão encontrar o seu caminho de volta, mesmo que não seja tão simples… E talvez, algum dia por aí… Eles se encontrem. Encontrem a explicação. Quem sabe algum dia eles conversem de verdade e não apenas se falem."
(texto de Vanessa Rosa.)
(texto de Vanessa Rosa.)
sábado, 19 de março de 2011
"Amor, cadê o nosso futuro, aonde que vão se encaixar, e quando iram se realizar as promessas que você me fez, as juras de amor, o pra sempre, volta logo, vem pra minha vida novamente, me traz a felicidade de volta, me traz o seu sorriso, e o seu amor. Você ainda se lembra dos nossos momentos juntos, em que deitados na sua cama conversando a toa, você me falava que me amaria pra sempre, e nunca me esqueceria, em hipótese alguma, você se lembra dos nossos sonhos, dos nossos planos, você se dar bem na vida, ser o tão sonhado jogador de futebol de sucesso, e ganhar muito dinheiro, nos casarmos, e termos 2 filhos, um menino e uma menina, eu ficar na nossa linda casa, toda decorada, com a nossa cara, a nossa essência, os nossos gostos, te esperar chegar cansado do treino, toda linda, e cheirosa, te dar um longo abraço, e um beijo inesquecivel, e falar: (nossa amor como eu senti a sua falta hoje, e perguntar como foi o seu dia?, ouve algum problema, me conte todos, se acalme tudo irá ficar bem) a comida na mesa, jantarmos e ficarmos admirando o quanto erámos felizes, e o quanto deus tinha sido bom com agente, admirarmos nossos filhos, que direto comentavámos, (será que o nosso filho vai ser moreninho? rsrs. se puxasse o pai seria sim, e se puxasse a mim seriam branquinhos, como nuvens), e logo depois de colocarmos eles pra durmirem, iriamos para o nosso quarto, e faríamos um intenso amor, e durmiriamos, como de costume, abraçadinhos, e no outro dia cedo, faria um delicioso café da manha pra você, e iria te acordar, com beijinhos, e faríamos amor novamente, você lanchava, e a caminho de trabalhar, te levaria até a porta, e te daria um beijo leve e suave, (e te desejaria, um bom trabalho, e volte logo senão eu fico com saudades).
Você se lembra quando terminamos o que você prometeu pra mim, eu me lembro até hoje, nós dois no seu quarto, chorávamos muito, e você me disse: - Calma, amor, nós podemos não dar certo hoje, mais o nosso futuro é certeza, o meu lugar é do seu lado, e o seu do meu, promete pra mim, que nunca vai me esquecer? promete que não irá namorar mais ninguém, você pode até ter uns rolinhos ou ficar com outros, eu também, mais nunca se envolva com alguém, nunca namore de novo! espere o tempo passar, estarmos maduros, é você que eu quero pra ser a minha mulher, sempre vai ser você, mesmo que eu me envolva com outras, vai ser impossivel te esquecer, os anos passando, eu vou te procurar, pra você voltar pra mim, pra gente se casar, e realizar todos os sonhos que nós temos juntos, pra termos os nossos filhos e sermos felizes pra sempre, por favor, não me deixe fora da sua vida, não pare de conversar comigo, não fique longe de mim, eu vou te amar pra sempre!"
Amor, cadê as promessas, eu tô te esperando, vem logo, que eu não estou aguentando de dor, a sua ausência tá me matando. Eu te amo demais pra te ter longe de mim, volta logo.
beeijos, e me liga ♥
(texto de Vanessa Rosa)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Nossa amor, hoje me bateu uma falta de você, do seu abraço, do seu colo, da sua voz, do seu cheiro, da sua boca, dos seus beijos, do seu calor, do seu sorriso, das suas mãos, do seu amor, da sua compreensão, da sua amizade, da sua paciência, do seu olhar, do seu corpo todo, de fazer amor com você, das nossas conversas, das nossas risadas, das brigas, das discussões (que na reconciliação eram a melhor parte), das suas brincadeiras (das nossas brincadeiras), dos planos que faziamos juntos, dos sonhos que eram sonhados juntos, daquela sua arinha que ficava na frente da sua casa, do lado da casa da sua avó (onde lá você deitava no meu colo e juntos faziamos promessas e juras de amor, choramos muito lá também, mais também rimos muito, e quase fizemos amor, coisas que só nós dois sabemos), sinto falta daquela alegria toda, daquela felicidade, dos choros, das tristezas também porque não? sinto falta também, da sua mãe, do seu pai, da sua irmã, do seu cachorro (dudu), dos seus avós, da sua familia toda, dos seus primos, dos seus amigos (meus amigos também), da sua casa, do seu quarto, da sua cama, do seu travesseiro, das suas cobertas, de quando durmiamos juntinhos, do seu sofá, da sua tv, da comida da sua mãe, dos finais de semana que eu passava (sexta, sabádo e domingo, do seu lado, dormindo e acordando juntos), enfim sinto falta de você, e a cada dia que se passa essa falta se torna mais presente, e mais intensa.
Se não for pedir muito, volta pra mim, ou sei lá me liga, me dá um sinal de vida, me conta como está a sua vida, os seus problemas, os seus sonhos, se são os mesmos de antes, as suas alegrias, as suas tristezas, as perdas e os ganhos, vem me ver, vem me visitar, antes que eu morra por você, e pela agente.
Te amarei mil vidas se preciso for, mais em apenas uma me dê a mão.
saudades sempre ♥'
(texto de Vanessa Rosa)
Se não for pedir muito, volta pra mim, ou sei lá me liga, me dá um sinal de vida, me conta como está a sua vida, os seus problemas, os seus sonhos, se são os mesmos de antes, as suas alegrias, as suas tristezas, as perdas e os ganhos, vem me ver, vem me visitar, antes que eu morra por você, e pela agente.
Te amarei mil vidas se preciso for, mais em apenas uma me dê a mão.
saudades sempre ♥'
(texto de Vanessa Rosa)
"Se eu demorar, me espera. Se eu te enrolar, me empurra. Se eu te entregar, aceita. Se eu recusar, me surra. Se eu sussurrar, escuta. Se eu balançar, segura. Se eu gaguejar, me entende. Se eu duvidar, me jura. Se eu for só tua, me tenha. Se eu num for, me larga. Se eu te enganar, descobre. Se eu te trair, me flagra. Se eu merecer, me bate. Se eu me mostrar, me veja. Se eu te zuar, me odeia. Mas se eu for bom, me beija. Se eu te amar, me sente. Se eu te tocar, se assanha. Se eu te olhar, sorria. Se eu te perder, me ganha. Se eu te pedi, me da. Se for brigar, pra que? Se eu chorar, me anima.. Mas se eu sorrir é por você!"
"Deixe-me tocar seu rosto. Deixe-me acariciar sua nuca, olhar nos seus olhos, beijar sua testa, pegar sua mão e apertá-la em meu peito, lhe mostrando o quanto meu coração acelera quando estamos juntos. Deixe-me sentir sua pele e percorrer com meus dedos todas as partes do seu corpo.
Permita-me, mesmo que só por hoje, deitar ao seu lado, mostrar os sentimentos que guardei pra você esse tempo todo. Ler todas as cartas que escrevi e não mandei. Dar-lhe todos os beijos que desejei e não pedi ou roubei.
Meu coração guardou tanto pra lhe dar. Abraços que lhe fariam estar em segurança, beijos que esquentariam seus mais frios dias, sonhos que construiríamos juntos, num mundo só nosso. Pra você, e somente pra você, tenho guardado esse coração que canta, dança e voa, procurando essências que agradem seu tato, olfato e paladar.
Escute minha voz, encontre nela um porto seguro, um quarto quente num dia de chuva. Conte-me seus medos, suas dores e seus segredos. Eu lhe guardarei dentro de mim enquanto esse amor me permitir respirar.
Deixe-me lhe ter pra mim, pois eu já sou seu; de corpo, alma e essência. Deixe o mundo nos guiar e nos levar pra onde haja paz e conforto. Onde o nosso amor seja eterno, e seu sorriso faça parte, não mais dos meus sonhos, mas dos meus mais sóbrios devaneios.
com amor sempre."
(texto de Vanessa Rosa)
Permita-me, mesmo que só por hoje, deitar ao seu lado, mostrar os sentimentos que guardei pra você esse tempo todo. Ler todas as cartas que escrevi e não mandei. Dar-lhe todos os beijos que desejei e não pedi ou roubei.
Meu coração guardou tanto pra lhe dar. Abraços que lhe fariam estar em segurança, beijos que esquentariam seus mais frios dias, sonhos que construiríamos juntos, num mundo só nosso. Pra você, e somente pra você, tenho guardado esse coração que canta, dança e voa, procurando essências que agradem seu tato, olfato e paladar.
Escute minha voz, encontre nela um porto seguro, um quarto quente num dia de chuva. Conte-me seus medos, suas dores e seus segredos. Eu lhe guardarei dentro de mim enquanto esse amor me permitir respirar.
Deixe-me lhe ter pra mim, pois eu já sou seu; de corpo, alma e essência. Deixe o mundo nos guiar e nos levar pra onde haja paz e conforto. Onde o nosso amor seja eterno, e seu sorriso faça parte, não mais dos meus sonhos, mas dos meus mais sóbrios devaneios.
com amor sempre."
(texto de Vanessa Rosa)
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
"Sinto que a cada dia que passa, você se afasta um pouco mais de mim, é como se você não levasse mais a sério nosso amor, como se cada palavra dita não fizesse mais sentido agora. Vivo com esse sentimento de perda, e isso dói. E dói mais ainda a sensação de que você não se importa com isso, como se pra você não fizesse diferença eu chorar ou não, eu lutar por nós ou simplesmente lhe dizer que te amo. Não sei como tudo terminará, mas eu espero que não tenha um final tão infeliz assim, porque hoje, eu não sei mais como seria os meus dias sem você alí, do meu lado, de alguma forma, mesmo distante. Só pesso que não me abandone, você significa muita coisa pra mim. Por favor. Eu amo você, mesmo que tudo não passe de palavras, eu ainda amarei você."
(texto de Vanessa Rosa)
(texto de Vanessa Rosa)
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